Qual a modalidade que deverá fazer estágios no pavilhão desportivo de Anreade?

04/04/2013

As conversas da Páscoa!



O fim-de-semana prolongado da Páscoa dá sempre para muitas pessoas se encontrarem depois de muito tempo sem se verem. É família, amigos e antigos companheiros de escola, que se cruzam em cafés e noutros locais públicos.

Dos temas de conversa, há um que é constante (situação pessoal e profissional) e surgem as perguntas habituais, o que fazes, onde trabalhas, estás casado, tens filhos, etc. mas a pergunta mais interessante é quando se coloca a situação hipotética de um retorno à terra. E aí é que a porca torce o rabo. As respostas mais frequentes são: fazer o quê; para quê; para quem; não há mercado; não há pessoas; eu até gostava, mas…

Pois, o MAS é que estraga tudo, queixam-se que estão sempre as mesmas pessoas nos lugares públicos, como em instituições públicas, sociais, culturais, desportivas e/ou recreativas. E o mais irritante é que as oportunidades estão sempre para os que já têm a vida estável, porque estão reformados (do tempo das vacas gordas) ou porque têm “confiança política”.

Outra coisa que se nota na juventude adulta e “activa” é que não estão crentes em nada, desculpando-se que aqui, em Resende, isto é sempre para os mesmos.
A expressão “é sempre para os mesmos” é repetida sistematicamente nas conversas entre resendenses. Porque será? Quem são estes resendenses?
Esses resendenses que usam a dita expressão, citada atrás, são eles desempregados ou trabalham fora do concelho mas com anseio de voltar e contribuir com algo para Resende. E salienta-se que estes resendenses já não são só os que trabalhavam na construção civil e que emigraram, são também muitos licenciados jovens e outros mais velhos com valores e experiência suficiente para contribuir para o concelho.

O repto que lançamos aqui é, acreditam que um dia Resende pode ter a dinâmica que necessita para crescer a todos níveis, com pessoas à frente dos organismos/instituições/empresas menos condicionadas por poderes “invisíveis”?

Será que um dia poderemos ter emprego sem estar condicionados por pseudo-ideais políticos?

Um dia os jovens vão deixar de pensar que sem a famosa cunha (em termos mais intelectuais – troca de influência ou troca de favor) vão conseguir instalarem-se nas terras de Egas Moniz?






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